Volume 22 - Novembro de 2017 Editor: Walmor J. Piccinini - Fundador: Giovanni Torello |
Fevereiro de 2017 - Vol.22 - Nº 2 Psiquiatria na Prática Médica EPILEPSIA E SINTOMAS PSQUIÁTRICOS Stephanie Hein de Carvalho* A epilepsia é um transtorno neurológico
grave, atingindo cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, 40 milhões delas
situadas em países em desenvolvimento. Acomete indivíduos de todas as raças,
sexos e condições socioeconômicas. Hoje em dia é considerada um problema de
saúde pública, devido ao seu efeito no âmbito social e econômico, orgânico e
psicológico. (BRADLEY et al, 2004). Epilepsia é uma condição neurológica crônica
caracterizada por crises epilépticas recorrentes, devido a atividade neuronal
exacerbada no cérebro, geralmente autolimitada. As epilepsias têm etiologias
diversas, englobam várias síndromes com diferentes tipos de crises e podem ter
repercussões psicossociais em parte provocadas pela natureza imprevisível e
incontrolável da sintomatologia epiléptica (TEDRUS et al, 2009). Historicamente, a epilepsia foi
predominantemente atrelada à esfera religiosa, vista como uma possessão divina
ou demoníaca, a doenças contagiosas, ou como primórdios da loucura. Em 131 d.C.
Galeno atribuía a regulação das crises ao ciclo lunar, embora considerasse suas
causas imediatas como “humorais” ou tóxicas. Hipócrates
foi o primeiro a sugerir que a epilepsia, assim como outras doenças, teria uma
causa natural e não sagrada. (OLIVEIRA & GOUVEIA, 2003). Até a década de 1970, as pessoas com
epilepsia eram excluídas de locais públicos e haviam leis eugênicas proibindo o
casamento de pessoas com epilepsia nos Estados Unidos. Até 1956 haviam 18
estados com leis eugênicas de esterilização para indivíduos com epilepsia. No
Reino Unido, somente em 1970 foram revogadas leis proibindo o casamento de
pessoas com epilepsia. Até os dias de hoje, em algumas partes da Ásia, ocorre
comumente a negação ou anulação do casamento devido a epilepsia (MARCHETTI et
al, 2005). Em trabalhos realizados na China, revelou-se que 31% das pessoas
consideraram que indivíduos com epilepsia não deveriam ser empregadas (KALE,
1997; WHO, 1997). O preconceito, os conceitos deturpados do epilético acabam
interferindo na vida social, emprego, relacionamentos e especialmente autoestima. A associação da epilepsia com distúrbios do comportamento
é descrita há séculos atrás. De acordo com a revisão histórica de CANTILINO
& CARVALHO (2001), no século XIX Emil Kraepelin, psiquiatra e pesquisador, defendia que as doenças psiquiátricas são principalmente
causadas por desordens genéticas e biológicas. Afirmava que pacientes
portadores da epilepsia sofriam de alterações da personalidade e possuíam uma
predisposição para a psicose. Com o passar das décadas houve o desenvolvimento de novas
ferramentas como o eletroencefalograma por Hans Berger em meados de 1929, dando
origem a neurofisiologia clínica, um ramo inteiramente novo que proporcionou
uma série de novas teorias sobre pacientes epiléticos, mas que tendia a ignorar
os problemas psiquiátricos envolvidos (TUDOR et al, 2005). Estudos apontam que até 50% dos doentes
epiléticos têm síndromes psiquiátricos, sendo os distúrbios de humor cerca de
30%, de ansiedade 10 a 25% e psicóticos de 2 a 7%, os mais comuns (BARROS,
2012). Embora a epilepsia tenha um bom prognóstico, a maioria
dos seus portadores não recebe tratamento nos países em desenvolvimento. A
porcentagem estimada da lacuna de tratamento – sendo esta a diferença entre o
numero total de pacientes com epilepsia ativa e o numero de pessoas em que ela
está sendo tratada – varia entre 60 a 90% nos países em desenvolvimento (GALLUCCI
NETO & MARCHETTI, 2005). Mesmo com avanços científicos, os pacientes permaneceram
a ter crises e considerável contingente evoluiu com algum tipo de distúrbio
psiquiátrico sem tratamento adequado. É provável que uma das principais causas
para tal seja o estigma envolvido na epilepsia e a falta de conhecimento e
capacitação sobre os transtornos mentais (MARCHETTI et al, 2004). Sendo assim,
permaneceu-se a necessidade de estudos sobre a correlação entre os aspectos
neurológicos e psiquiátricos da epilepsia. METODOLOGIA Este trabalho é uma revisão bibliográfica, utilizando artigos
científicos em português e inglês, livros, dissertações e teses. É baseada nos temas centrais: epilepsia, distúrbios psiquiátricos,
e perturbações psicóticas. A obtenção dos recursos foi feita através de bibliotecas virtuais
como BVS, Bireme, LILACS, Scielo,
Pubmed, MedLineUSP,
UNIFESP, UFRS, UFRJ e UFSC. Também foram utilizados livros, teses e
dissertações disponíveis na internet. DISCUSSÃO As comorbidades
mais usuais em pacientes com epilepsia são os distúrbios psiquiátricos em
geral, depressão e sintomas depressivos em particular. Trabalhos sugerem que a
depressão e a epilepsia tenham um fundamento neurobiológica em comum, com
envolvimento de estruturas anatômicas e de neurotransmissores parecidos em
ambas condições (KANNER, 2005). No
entanto, apesar dos diversos descobertas científicas no campo das
neurociências, a ligação etiológica entre os dois quadros clínicos ainda não
foi esclarecida completamente (OLIVEIRA, 2007).
Dentro dos 30 a 50% dos pacientes epiléticos que
apresentam algum tipo de comorbidade psiquiátrica, as psicoses na epilepsia (PNE) são grande parte
do foco no atendimento médico (GUARNIERI, 2004). A classificação das PNE é feita de acordo com
a relação temporal dos eventos ictais em: psicose ictal (PIC), psicose pós-ictal
(PPI) e psicose interictal (PII). Dentro das
PII, temos a PII crônica e a PII breve (BARROS, 2012). A PIC está associada com as descargas
epiléticas do cérebro, sendo geralmente detectadas anomalias no
eletroencefalograma (EEG). Usualmente cursa com irritabilidade, agressividade, experiências
perceptuais, automatismos, fala pausada ou mutismo. Com frequência, a consciência está prejudicada. Pode durar algumas horas até dias. É
possível a persistência da psicose apesar da remissão do evento ictal (KANNER, 2001), aumentando ainda mais sua
significância no atendimento médico. As PPI, representam aproximadamente 25% das
PNE. Usualmente, as PPI aparecem após um aumento da frequência das crises
epilépticas. Ocorre na maioria dos casos um intervalo de lucidez de 12 a 72
horas entre o fim das crises e o início da psicose. (KANNER, 1996). Diversos
sintomas são observados, como alucinações auditivas, visuais ou táteis, comportamento
sexual inadequado, delírios persecutórios, místicos, somáticos ou de grandeza. Existe ainda uma tendência à ideia de
perseguição, irritabilidade, agressividade e depressão (GUARNIERI, 2004). Já as PII são estados psicóticos duradouros,
com características de paranóia, não associados com os eventos ictais e não compromete a consciência. Ocorre em cerca de
9% dos pacientes epilépticos atendidos nos ambulatórios. Os sintomas mais
frequentes são delírios persecutórios e místicos, geralmente de início
insidioso, alucinações auditivas, maneirismos, falta de iniciativa, pensamento
desorganizado, agressividade
e ideação suicida (MARCH, 2002). Dura desde algumas semanas (breve) até mais de
três meses (crônica). Positivamente, pode apresentar
menor dano intelectual, sintomas negativos em menor quantidade e maior
preservação do afeto e da personalidade quando comparada a transtornos como a
esquizofrenia (LAMBERT & DAVID, 2001) O
uso de drogas anti-epiléticas e a relação com o desencadeamento de depressão
tem chamado atenção de MULA &
SANDEER (2007) a medida que verificam na prática que drogas com atuação no
complexo receptor GABA-benzodiazepina estão frequentemente relacionadas a este efeito. Os sintomas de
humor como depressão e irritabilidade, assim como comportamento disruptivo estão associados às medicações. Em
contrapartida, MULA et al (2004) afirma que o uso de antidepressivos pode
aumentar o risco de convulsões. PÉREZ
(2015) explica que convulsões originadas na área
sensório-motora podem ser confundidas com crises psicogênicas.
Algumas características diagnósticas podem sugerir que a convulsão
seja de área sensório-motora como: curta duração (menos
de 30 segundos a um minuto), natureza estereotipada, tendência para
ocorrer predominante ou exclusivamente durante o sono, e contração tónica dos braços em abdução. Como
diferencial, períodos psicogênicos geralmente são de maior
duração (de um a vários minutos), são não
estereotipados e ocorrem quando o paciente está acordado ou sonolento. Há
um impacto importante dos distúrbios psiquiátricos no tratamento da epilepsia.
DAVIES et al (2003) revela através de estudos epidemiológicos que há maior
prevalência de transtornos psiquiátricos entre indivíduos com epilepsia do que
na população geral, como podemos visualizar na Tabela 1. Tabela 1. Prevalência
de transtornos psiquiátricos selecionados em jovens portadores de epilepsia na
população geral.
Com
certa frequência, verificamos que na epilepsia há associação de comorbidades como transtornos de humor, déficit de atenção,
psicose, hiperatividade (TDHA), autismo e ansiedade. À principio, estes
transtornos psiquiátricos foram considerados como complicações decorrentes do
distúrbio convulsivo, porém GAITATZIS et al (2004) tem apontado uma relação
bidirecional, relacionando desencadeamento de crises epiléticas em pacientes
com alterações psiquiátricas, baseados em amostras clínicas. PÉREZ (2015) acredita
que tanto a epilepsia quanto as doenças psiquiátricas são resultado de uma
anormalidade estrutural subjacente, explicando possivelmente suas relações . Observou-se que a associação de transtornos
mentais à epilepsia é significativo fator de piora de qualidade de vida,
podendo, diversas vezes, ser considerado como fator de maior influência sobre
este aspecto do que a própria frequência de crises epilépticas. Esta associação
também piora as capacidades na carreira profissional, reduzindo a taxa de
ocupação, além de serem em grande quantidade causas de internações hospitalares
recorrentes assim como aumento do risco de suicídio (MARCHETTI et al., 2003;
NILSSON et al, 2002). Um estudo brasileiro sobre pacientes com
epilepsia e as psicoses associadas observou que, antes de ocorrer surtos
psicóticos, 63% dos indivíduos estavam envolvidos ativamente em atividades
profissionais. Após os surtos, esta porcentagem diminuiu drasticamente para
18%. Após o período da psicose, cerca de 58% dos pacientes continuaram sem trabalho
e estavam completamente dependentes da ajuda de familiares (MARCHETTI, 2003). Apesar do impacto significativo e sua alta
frequência, os distúrbios mentais ainda são sub-diagnosticados entre os
pacientes com epilepsia (KANNER et al, 2000). Para KANNER & BALABANOV (2002) a falha no
diagnóstico e, como consequência, a falha no tratamento dos transtornos mentais
é em decorrência de inúmeros fatores como: propensão em atenuar os sintomas,
tanto por parte dos médicos quanto de pacientes, atribuindo caráter “reacional” ao processo de
adoecimento causado pela epilepsia; dificuldade no reconhecimento de sintomas
não-habituais (atípicos) que são comuns na população epiléptica; tendência, por
parte de pacientes, em minimizar queixas por medo de serem estigmatizados; a
preocupação de que os fármacos psiquiátricos diminuam o limiar convulsivo, o que
gera a receio na prescrição destas medicações. Observando o cenário atual, percebe-se que há
escassez de estratégias voltadas ao tratamento de pacientes com comorbidades, pois usualmente as mesmas se voltam para transtornos
isolados. Frequentemente,
em ensaios clínicos, os pacientes com condições de comorbidades
importantes são excluídos (GOMES, 2008). CONCLUSÃO À luz
do conhecimento da extensão e gravidade da relação entre a epilepsia e
distúrbios psiquiátricos, profissionais de saúde necessitam se atentar para a
importância da saúde mental dos pacientes e o seu papel na qualidade de
vida. Uma abordagem biopsicossocial
poderia trazer muito mais benefícios para atender as necessidades dos pacientes,
ao invés de atentar-se somente para base orgânica. REFERENCIAS
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*Interna
do Dep. De Medicina – UNITAU **
Professora coordenadora de psiquiatria e psicologia médica do dep. De medicina
da UNITAU
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