Agosto de 2021 – Vol. 26 – Nº 08

Sérgio Telles

 

  • Professora de literatura, escritora e psicanalista, a mineira Ana Cecília Carvalho dá uma entrevista em que fala de seus afazeres com a palavra escrita e falada.

Bienal Mineira do Livro promove encontro com escritora Ana Cecília Carvalho – Cultura – Estado de Minas

  • Artigo de Maria Rita Kehl onde analisa o ressentimento. Diz ela que o ressentido é aquele que fracassa não por ser pior que os outros e sim por ser “melhor”. Ao contrário do personagem trágico, dividido entre o bem e o mal, o ressentido se queixa do “mal” que lhe fizeram. Tal característica tem grande apelo para o público e movimenta muitas obras de literatura e cinema. Maria Rita Kehl ilustra sua tese com a análise de dois filmes – “O piano”, de Jane Campion (1994) e “Dead Man” de Jim Jarmursch.

A estética do ressentimento – Maria Rita Kehl – Brasil 247

 

  • Virginia Bicudo, primeira mulher negra psicanalista no Brasil, foi responsável pela primeira coluna de psicanálise num jornal brasileiro, a “Folha da Manhã”. Ali, no ano de 1954, publicou 22 textos sob a rubrica “Nosso mundo mental”.

Seção de psicanálise de Virgínia Bicudo foi pioneira entre os grandes jornais do Brasil – 16/07/2021 – Folha 100 anos – Folha (uol.com.br)

  • Entrevista para a TRIP FM em que Vera Iaconelli fala sobre feminismo, família, pessoas negras como terapeutas, medidas vigentes durante a pandemia.

Vera Iaconelli: Somos egoístas, isso não se erradica – Trip FM (uol.com.br)

  • Curto comentário sobre uma resenha do livro “On Violence and On Violence against women”, de Jacqueline Rose, onde se especula sobre as raízes da chamada “masculinidade tóxica” – supostamente resultante da projeção dos sentimentos masculinos de vulnerabilidade e fragilidade sobre terceiros, especialmente mulheres.

The Review: Toxic Masculinity; Psychoanalysis; Left Arguments Over Free Speech (chronicle.com)

  • A exposição “Louise Bourgeois, Freud´s daughter”, no The Jewish Museum de Nova York , continua chamando a atenção do público e críticos de arte. A produção de Louise Bourgeois – que se manifesta através da escrita, da pintura, do desenho e, especialmente, da escultura – expressa muitos de seus conflitos psíquicos e tem uma grande proximidade com a psicanálise, daí o título da exposição nomeá-la “filha de Freud”.

 

Louise Bourgeois’s Long Relationship With Psychoanalysis (hyperallergic.com)

 

Jamieson Webster on Louise Bourgeois and psychoanalysis – Artforum International

 

  • Daniel Kupermann comenta o serial killer Lazaro Barbosa,humor e egoísmo.

Daniel Kupermann: O criminoso é o herói às avessas – Trip FM (uol.com.br)

 

  • “Freud na praia”, livro de Elsa Godart, filósofa e psicanalista francesa, fala de como Freud, equivocadamente substituído pela crença nos conexões neuronais e no fluir dos neuro-hormônio, continua essencial nos tempos presentes. Somente sua teoria é capaz de abranger as complexidades e implicações do viver.

“Freud à la plage”, d’Elsa Godart | Philosophie magazine (philomag.com)

 

 

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