Adriana Higashino

 

Resumo

Período de Azuchi-Momoyama (1573-1600) foi um tempo na história japonesa caracterizada pelo aparecimento de grandes heróis e emissão de grandes batalhas. Foi também quando os primeiros europeus (portugueses) chegaram ao Japão e um período em que a arte e a arquitetura japonesas floresceram. Os senhores da guerra japoneses, como Oda Nobunaga e Toyotomi Hideyoshi (1585-1592), foram responsáveis por promover atos violentos atrozes e arte requintada, delicada, exuberante e sofisticada. A cerimônia do chá é um exemplo de um hábito que evoluiu para uma forma de arte graças ao patrocínio dos senhores da guerra. Começou com a coleção dos utensílios e tornado no projeto de um espaço que elevasse o ato de beber o chá em uma dimensão diferente. Através desta arquitetura de chá, eles visavam vivenciar um mundo diferente, separado de sua realidade, um mundo Zen, um mundo de serenidade e arte onde cada encontro era importante. Este estudo tenta explicar, através de uma análise da descrição de João Rodrigues Tçuzuda da casa de chá, como o mestre do chá traduzido em arquitetura a fantasia de um mundo Zen Pacífico e fresco, como ele projetou os jardins de chá e casas de chá de uma forma que o convidado poderia experimentar esta fantasia Zen.

Palavras-chave: Arquitetura tradicional japonesa, Tea House, Tea Garden, Momoyama período.

Introdução

O chá chegou ao Japão juntamente com os budistas no século VIII. No entanto, tornou-se popular muito mais tarde. É o selvagem Basara Damyo, com seus jogos de jogo de chá que tornaria beber chá popular. Mais tarde, no período Momoyama o patrocínio de senhores da guerra influentes, como Oda Nobunaga (1) e Toyotomi Hideyoshi (2), os mestres do chá, como Sen no Rikyu (3), desenvolveu-se o ato de beber chá em uma arte. Cerimônia de chá como uma arte requer um espaço projetado especificamente para o seu desempenho.  Um espaço interior, uma casa de chá, e um espaço exterior, o jardim do chá compõem o espaço do chá (Hyuga, 2002). As experiências progressivas do espaço exterior/interior são elementos essenciais para elevar o ato de beber chá em uma fantasia

1 Oda Nobunaga (1534-1582), um poderoso senhor feudal, iniciou a reunificação do Japão. Ele era um patrono das artes, construiu vários jardins e castelos, ordenou pinturas de telas byobu e patrocinou o famoso mestre do chá, Sen no Rikyu (1522-1591) 2 Toyotomi Hideyoshi (1585-1592) sucedeu seu antigo Soberano Senhor Oda Nobunaga, e completou o Unificação do Japão. Também um patrono das artes, ele reconstruiu vários templos budistas destruídos pelas guerras. Ele patrocinou Sen no Rikyu depois da morte de Nobunaga ordenou que Rikyu cometesse suicídio em 1591. Morreu em 1592 após sua segunda invasão fracassada da Coréia. 3 Sen no Rikyu (1522-1591) foi da família mercante de uma cidade de Sakai. Ele estudou chá Takeno Jōō (1502 – 1555) e, juntamente com seu mestre, foram os desenvolvedores da estética Wabi. Rikyū foi o mestre do chá para Oda Nobunaga e Toyotomi Hideyoshi.  Ele projetou pequenas salas de chá rústico, que foram referidas como Sō-an (“Grass Hermitage “).

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­Aqui, usando descrições contemporâneas do século 16 do espaço do chá, escrito por João Rodrigues Tçuzu (4), vamos esclarecer como o ambiente arquitetônico foi criado para transformar o chá bebendo em uma fantasia. João Rodrigues, também chamado Tçuzu5 por causa de seu trabalho como intérprete, nasceu em Portugal e chegou ao Japão muito jovem. Tornou-se fluente em japonês e trabalhou como intérprete para Toyotomi Hideyoshi e depois para Tokugawa Ieyasu6 até ser expulso após 33 anos no Japão.  Rodrigues escreveu descrições do Japão e um relato dos primeiros vinte anos da história da missão. O texto original foi escrito em Macau em 1620, mas o único manuscrito disponível é a cópia de 1740. No entanto, o texto como ele existe hoje, embora tenha sido revisto, parece ser fiel ao texto original (Cooper, 1974).  O texto aqui utilizado são os manuscritos portugueses do século XVIII. “Capítulo 9: da casa onde dar a beber o chá aos hospedes, chamada Suky” cópia da biblioteca ajuda, código 49-IV-53, fólios 63 a 65, e Cooper (2001) tradução “como os hóspedes são especialmente entretidos com chá na casa Suki”.

No Hermit Hut Image Rodrigues inicia o texto explicando que seu principal objetivo é descrever o edifício onde o japonês deve servir chá, e não para discutir as origens do hábito de beber chá ou os utensílios utilizados. De acordo com ele cerimônia de chá não é um hábito antigo e desenvolvido recentemente para o tempo que ele escreveu o texto. Ele enfatiza que ele está apenas descrevendo os materiais e como a casa de chá é construída porque é um anexo necessário para os senhores e residências de pessoas influentes.

Beber chá é o principal e mais venerado costume político no Japão. Os japoneses investem o seu melhor para convidar as pessoas a beber chá e na construção do lugar para beber chá. A construção do edifício, o caminho para o edifício, a entrada entre outras coisas é especialmente concebida para dar uma impressão geral de tranquilidade. Além disso, em sua descrição, ele faz uma analogia da casa de chá a da cabana de um eremita, em uma montanha solitária, uma fantasia de um lugar tranquilo. Ele explica como o design do jardim e da casa de chá envolvem o visitante nesta fantasia. Ele diz que a construção do lugar é arranjada de maneira a possibilitar a contemplação tranquila de coisas naturais, como um eremita teria gostado. O edifício assemelha-se a uma cabana selvagem e é feito de materiais naturais. É feito de madeira com casca, para dar a imagem que o edifício foi criado naturalmente lá. De acordo com Rodrigues, a imagem do eremita, a solidão é o forte, lembra algo comum para as pessoas que vivem em um lugar solitário. Que tudo foi projetado para imitar o natural, e ao mesmo tempo, o design mostra desdém, mas tem a proporção adequada e medida, como a natureza tem sobre as coisas que ele cria. O lugar é chamado de Suky, e é usado por pessoas nobres para entreter amigos. O anfitrião convida o hóspede para a casa de chá, que Rodrigues se refere como a cabana de eremita.  Ele descreve detalhadamente a jornada do hóspede através do jardim antes de chegar à casa de chá. Segundo ele, dos convidados se espera que contemplam o caminho, a floresta através da qual o hóspede entra, e tudo o que está lá, embora tudo pareça natural, foi projetado com proporção e elegância. A cabana e os instrumentos de serviço lá foram projetados para lembrar o retiro de um eremita solitário.  Rodrigues explica como o convidado começa esta experiência fantástica através da apreciação do jardim.

4 João Rodrigues Tçuzu (1562 – 1633) o missionário jesuíta português chegou ao Japão nos primórdios da adolescência. Tornou-se fluente em japonês e trabalhou como intérprete para Toyotomi Hideyoshi e Tokogawa Ieyasu até ser deportado do Japão em 1604. Missão no Japão e Tçuzu (Tsuji) que significa intérprete em japonês foi adicionado ao seu nome (Cooper, 1974).5 houve outro João Rodrigues jesuíta por isso foi adicionado o nome Tçuzu para distinguir o intérprete. Ele agora é mais conhecido por seu trabalho na língua japonesa: a arte da língua japonesa (1604).6 Tokugawa Ieyasu (1543-1616) também um antigo senhor se aliou a Oda Nobunaga, assumiu o poder depois de vencer a batalha de Sekigahara em 1600. Ele foi bem-sucedido em estabelecer um sistema governamental, o Bakufu Tokugawa que vai durar até 1868.

A fantasia do chá começa quando entra no jardim o hóspede contempla e aprecia todas as coisas para ver lá, e sua relação com a imagem do eremita, a cabana solitária. Neste espaço galanteria e instrumentos bem polidos para comer e beber não são permitidos. Rodrigues explica os instrumentos relacionados com a imagem de um Tribunal Imperial, e não têm relação com a imagem do Monte eremita, a que as coisas rústicas, ou coisas naturalmente deformadas se relacionam melhor. De acordo com Rodrigues todos os senhores e pessoas ricas investiram na construção de uma casa de chá e um jardim de chá em suas residências. Dentro deste espaço, a fantasia da cabana eremita prevaleceu e o status social não foi considerado. Aquelas casas eram para seu uso confidencial, onde poderiam ordinariamente receber seus amigos. Na casa de chá, o status social do hospedeiro não importava. Mesmo o anfitrião mais nobre prepararia o chá para seu convidado com suas próprias mãos. Era a honra suprema que um anfitrião poderia dar a um convidado. Consequentemente, o oposto também era verdadeiro e uma pessoa plebeia poderia convidar nobres para beber chá em seu Suky, mesmo que eles eram um vassalo do convidado.  No Suky não havia nenhuma hierarquia social; eles eram todos iguais, atores na mesma peça. Ele enfatiza que para desfrutar plenamente a fantasia de um dia na cabana de um eremita, o anfitrião e o convidado se comportam como atores em uma peça.

  1. O Projeto do jardim de chá Rodrigues explica como a fantasia da cabana eremita na montanha é construída pelo jardim cuidadosamente projetado e a posição da casa no local de residência. Diversos pontos considerados no planeamento da casa de chá. Primeiro é a localização da casa de chá, ele deve ser construído no local da residência, dentro da mesma cerca. O segundo foi a entrada para o caminho que leva à casa de chá. Esta entrada deve ser colocada longe da rua, e a entrada diária da casa, em um “lugar solitário e escuro “. O texto de Rodrigues enfatiza a imagem da solidão da casa de chá.

Mais tarde, ele descreve as ferramentas e artifícios usados para fazer a passagem espiritual do mundo real para o mundo do chá.  O primeiro artifício é o tamanho do portão de entrada, é baixo e estreito, para passar através do portão é necessário dobrar.  Quando o convidado se inclina para atravessar o portão, ele é forçado a olhar para baixo. Este turno forçado da vista, o hóspede é forçado a olhar para baixo, no chão é um artifício, ele redefine a vista do hóspede e ajuda a transição do convidado do mundo real para o mundo do chá. No lado interno do portão, há bancos feitos de madeira onde o assento do hóspede e esperar. O tempo de espera é também uma ferramenta na transição para o mundo do chá. Perto dos bancos, há “privies” rústicos, mas extremamente limpos, com pedras para pisar, e um tipo especial de areia grossa e uma pá de madeira molhada, perfumada com ervas, e não há lixo. As latrinas são cerimoniais, e geralmente, ninguém o usa a menos que em caso de uma necessidade urgente, que seja limpada rapidamente pela equipe de funcionários da casa. Descrição detalhada de Rodrigues do projeto não convencional das toaletes, portas rústicas, com os “mamócas” no lado interno e as janelas feitas do bambu tecida, e sua ênfase que aquelas toaletes não devem ser usadas transmitem a peculiaridade do espaço.  As descrições de Rodrigues do jardim de chá mostram como ele foi projetado para ser uma fantasia, onde tudo parece natural, mas não é.  Ele explica que há uma madeira feita de árvores que parecem naturais, mas na verdade, as árvores foram todas cuidadosamente transplantadas para o jardim. Além disso, as árvores foram projetadas para olhar perfeitamente natural, escolhendo os melhores ramos e cortando os outros. A maioria eram pinheiros, e eles olham como se eles cresceram no jardim, naturalmente e desorganizados. Nesta madeira, havia um caminho longo e estreito feito de pedras uniformemente distante, em que o enteado convidado. O caminho de pedra também é um truque para forçar o hóspede a olhar para baixo. O caminho termina na casa de chá, mas ao longo do caminho, existem vários elementos. No meio do caminho, a partir da entrada para a casa de chá, há uma pedra alta e rústica, côncavo com água extremamente limpa dentro dela e uma tigela para tomar a água e lavar as mãos. Rodrigues explica que é inverno, a água é quente, e enfatiza o quão consciente do bem-estar dos hóspedes é o anfitrião.

 

Casa de chá

 

Em Rodrigues, os textos estão presentes imagens da Fig. 1: exemplo de uma casa de chá e jardim de chá. Antiga residência da família Kinoshita, construída em 1941, cidade de Kobe, Japão 2019 © A. Higashino frescor e natureza cuidadosamente projetados.

  1. o projeto da casa de chá depois de atravessar o jardim, o hóspede chegou ao teahouse. Aqui, mais uma vez, Rodrigues enfatiza que o status social (espadas e fãs) não tem lugar no mundo do chá. Detalhado descreve a casa de chá telhou o patamar, que era onde o convidado tirou a espada e o ventilador. Na varanda, havia chapéus feitos de bambu, para dias chuvosos/ensolarados, para que o hóspede pudesse confortavelmente ir ao jardim, lavar as mãos ou dar um passeio para admirar o jardim. Em sua descrição da casa de chá, Rodrigues deixa claro que a importância é a qualidade do espaço e não do tamanho. Ele explica como os materiais de construção foram escolhidos para dar à casa um olhar rústico, embora a casa foi hábil construído. Ele explica que as técnicas elevadas da construção de madeira japonesa poderiam ser apreciadas prestando atenção à conexão refinada entre os elementos, que era é preciso e sofisticado. A casa era pequena, ele geralmente tinha três ou quatro esteiras de tatame tamanho, mas poderia ser ainda menor de acordo com a vontade do anfitrião, e que havia casas de chá de apenas um e meio tapete de tamanho. A madeira usada na construção da casa tem a casca e olhou como se ele acabou de vir da floresta. Havia também sempre um elemento velho, uma parte de madeira reciclada de uma estrutura mais velha. A entrada da casa de chá era pequena. A entrada da casa de chá é chamada Nijiriguchi, porque para passar por ele você precisa Squat e rastejar para dentro (nijiru). Esta pequena porta obriga o visitante a olhar para baixo. Similar à porta na entrada do jardim do chá, outra vez o deslocamento forçado da vista é usado na transição do espaço exterior ao espaço interno. Dentro da casa de chá, tudo foi projetado e calculado para criar a fantasia; mesmo a luz era controlada. Para maior clareza, a casa tem várias janelas feitas de bambu tecida e coberto no exterior. Rodrigues descreve como os materiais utilizados no teto e a alcova decorativa (tokonoma) criam um espaço surreal que difere do jardim. O teto foi feito de madeira fumada para mostrar a antiguidade e a solidão da pobreza. Na cabeça da casa, havia uma parede com um nicho côncavo, um passo mais alto, onde uma pintura antiga ou uma frase por autores estimados escritos com caligrafia antiga foi enforcado, ou uma flor em um vaso foi exibida para o convidado a contemplar quando ele entra na casa. A exibição de pergaminhos na alcova decorativa acrescenta à imagem da natureza rústica, refinamento e conhecimento cultural.

 

 

tokonoma

Fig. 2: Example of a Tokonoma. Kyoto city, Japan 2018 ©A. Higashino

O anfitrião vem para receber o convidado no primeiro portão, saúda o hóspede e, em seguida, o anfitrião vai para a casa de chá usando um caminho diferente, através de dentro de sua residência, e o hóspede passa pelo jardim de chá sozinho ou com outro convidado. O (s) hóspede (es) viagem para o mundo do chá é solitário. O anfitrião não acompanha o hóspede através do jardim de chá, que de acordo com Rodrigues é para acentuar a imagem da solidão, a fantasia da cabana eremita.  Dentro da casa de chá, tudo estava cuidadosamente preparado. Rodrigues descreve como o anfitrião dá tempo para o hóspede apreciar o espaço dentro da casa de chá sozinho antes que a comida foi servida. Dentro da casa de chá, havia uma lareira com uma panela de ferro cheio de água. A água estava fervendo.  Tudo estava limpo e bem proporcional para a apreciação dos hóspedes, as cinzas foram especialmente classificadas, e o carvão vegetal era de um tipo particular.  O convidado contempla todos esses detalhes, muito calmamente. Quando o anfitrião pensa que o convidado teve bastante tempo para admirar a casa de chá entrou a casa de uma porta interna baixa e estreita. O anfitrião saúda e graças ao hóspede por vir, o hóspede agradece ao anfitrião por ser convidado. Eles falam calmamente sobre coisas bonitas até que o anfitrião decide que é hora de comer. O hospedeiro traz uma pequena mesa que é como uma bandeja com pernas, com comida para o hóspede e deixa uma tigela de arroz e vinho para mostrar ao hóspede que ele pode comer tanto quanto satisfeito e outras cerimônias. Depois que o convidado termina comendo o anfitrião diz que é hora de beber o chá. O hóspede é enviado para uma caminhada no jardim de chá, para dar o tempo de acolhimento para redecorado o interior da casa de chá e preparou-o para a cerimônia do chá.  O hóspede sai de casa e vai para a madeira para lavar as mãos. O anfitrião fecha o Nijiriguchi, a pequena porta da casa e limpá-lo, ele muda o pergaminho pendurado ou a flor. Quando tudo está pronto, ele abre a porta e o hóspede retorna dentro da casa de chá. O convidado aprecia o rolo de suspensão ou a flor no nicho na parede até que seja hora de beber chá, com todas as suas cerimônias. Após a cerimônia do chá é sobre o convidado caminha sozinho através do jardim de chá, o anfitrião usou um caminho diferente e esperou para o hóspede na entrada do jardim.

  1. Conclusão

As descrições de Rodrigues mostraram dois tipos diferentes de espaço, o jardim do chá, e a casa de chá. Ambos os espaços foram projetados usando a imagem de uma cabana eremita na floresta. Esta fantasia persiste no projeto de cada detalhe; tudo é rústico, mas de design refinado. O

o hóspede experimenta esses espaços sozinhos, o que também é uma analogia à fantasia do eremita. Por si mesmo, o palpite pode apreciar plenamente a solidão e melancolia do espaço. O pequeno portão para entrar no jardim e a pequena porta da casa de chá são truques de design, usado para forçar o visitante a olhar para baixo antes de entrar em um espaço diferente. Estes truques redefinir a visão do visitante e enfatizar a transição para um espaço diferente. A fantasia do mundo do chá, as casas e jardins, mais tarde evoluiu para complexos de vários edifícios distribuídos em um jardim. A fantasia tornou-se mais complexa e famosa obras literárias seria usado como um tema para o design da casa de chá e do jardim. Um bom exemplo é o Palácio independente de Katsura em Kyoto que tem o conto de Genji de Murasaki Shikibu como o tema para o projeto das casas de chá e do jardim.

Referência Bibliográfica

Cooper, M. (ed.). (2001). João Rodrigues’s account of sixteen-century Japan. Edited and translated by Michael Cooper. London: The Hakluyt Society.

Cooper, M. (1994). Rodrigues the interpreter: An Early Jesuit in Japan and China. New York: Weatherhill.

Lisbon: Library of the Ajuda Palace: Jesuitas na Asia series:

Rodrigues, João. (1604-1608). Arte da lingoa de Iapam. Nagasaki: Collegio de Iapao da Companhia de Iesv. Available at https://archive.org/details/bub_gb_NwnUAAAAMAAJ/pa ge/n1. (accessed March 2019) –

_____. (1740). História da Igreja do Japao, Part 1, Books 1&2, 49-IV-53. Lisbon: Library of the Ajuda Palace.

Hyūga, S. (2002). Chashitsu ni manabu: Nihon kenchiku no sui. Tokyo: Kodansha. Fujimori, T. (2012).

Fujimori terunobu no chashitsugaku: Nihon no gokusho kukan no nazo. Tokyo: Rikuyosha. Shikibu, M. (1976). The tale of Genji. London: Secker and Warburg.

Nota do Editor

A Arquiteta Adriana Higashino é brasileira, estudou arquitetura no Japão (Kyoto) e fez mestrado e doutorado na Universidade de Tóquio. Atualmente é professora no Akashi International College. Especializou-se na História da Arquitetura Japonesa e é consultora de municípios japoneses para conservação de prédios históricos. Seu trabalho sobre a cerimônia do chá envolve história, psicologia e informações sobre a presença portuguesa no Japão. Não bastasse tudo isto, é filha do Editor da Psychiatry online Brasil.

 

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